quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Diário de Caio/ Parte 5

“Caio, se você está lendo isto agora é porque a Ana conseguiu fazer que tu lesses. É meio antigo ter que escrever, mas é a única forma que encontrei de expressar os meus sentimentos, e sinceramente eles são verdadeiros. Quando me mudei para está cidade eu já sabia que iria fazer amigos, mas a única coisa que não pensei foi em encontrar um amor assim tão de repente , e até demorou para eu aceitar isto que estou sentindo porque eu não sabia se você sentia o mesmo.


“Quero dizer que gosto muito de você. Conheço-te pouco, mas pelo pouco que conheço sei que também sente o mesmo, porém não tem coragem de expressar, mas eu posso está enganado em relação a isto.”

“ESPERO NÃO ESTAR ENGANADO, ENTÃO SE SENTE A MESMA COISA VENHA ATÉ A MINHA CASA NO MOMENTO EM QUE TERMINAR DE LER.”

Parei de ler, fechei e olhei para a Ana.
­– Você sabia disso o tempo todo vadia? – perguntei.
– Sabia sim – respondeu Ana. – Todos os dias que você saia cedo da casa do Alex, ele sempre perguntava como conquistar você.
– Então vai falando tudo Ana.
– No primeiro dia ele foi logo dizendo que estava sentindo algo por você, mas estava com medo de dizer e levar um fora. Ai no lugar de estudarmos nós conversamos sobre você, eu disse a ele como você é do que gosta.
– Espera – eu disse. – Você ainda lembra-se do que gosto?
– Sim. Você foi meu melhor amigo e agora eu irei continuar a falar sobre ele e não ouse me interromper – disse sentando-se em uma cadeira ao lado da minha. – Essas duas semanas eu só ouvi sobre você, ele dizia que queria te conquistar de pouco a pouco e como eu não tive nenhuma ideia melhor pedi para ele escrever algo e eu disse que entregaria.
– Tem uma coisa que está martelando em minha cabeça. Ele falou comigo que estava interessado em você.
– Ele disse isso para ver se sua reação seria boa ou ruim. Se a sua reação fosse boa, ou seja, de aprovação nós nem estaríamos conversando aqui agora, mas a sua reação foi tão ruim que tu foste embora da casa sem nem se importar com o trabalho.
– Obrigado Ana. Por ajuda-lo e por me ajudar também. Você não sabe o quanto eu gosto dele – disse e a abracei afinal estávamos voltando a sermos amigos novamente. – Você vai comigo a casa dele?
– Não. Você tem que ir sozinho.
Saímos do colégio juntos, ela foi para casa e eu decidi pegar um ônibus para chegar à casa do Alex. 

Quando entrei no ônibus vi que Diogo estava dentro e no mesmo momento que eu o vi ele me viu e decidi sair do ônibus e ir andando até a casa do Alex.

Saí o Diogo também saiu e veio correndo atrás de mim, eu como não queria parar para falar com ele decidi correr porque a única coisa que estava em minha cabeça agora era chegar à casa do garoto que fiquei pensando durante essas duas últimas semanas, e quando eu não aguentei mais correr, peguei um táxi e ai sim eu vi que Diogo não iria me alcançar.

Cheguei à casa do Alex e nem pensei em bater a campainha, fui logo entrando colocando a minha mochila no sofá e vi que não tinha ninguém na sala, eu fui ao quarto dele e quando abri a porta o vi deitado na cama  de camisa,  olhando para o teto, estava apenas me esperando. Quando me viu levantou-se veio até a mim e antes que eu dissesse algo ele me beijou.

Foi um beijo gostoso seguido de fortes abraços, está nos fortes braços dele fez com que eu esquecesse totalmente da minha vida lá fora e fiquei apenas ligado nele e naquele quarto que no momento era o meu mundo.

Paramos por um momento e ele ficou me olhando.
– Eu vim dizer que sinto a mesma coisa por você.
– E você não imagina o quanto estou feliz em ouvi isto – disse ele pegando em minha mão e me levando para sentarmos em sua cama.
– Desde que você começou a estudar em minha turma que eu me interessei por você. Eu só não sabia como te dizer isto Alex.
– E desde que sentei ao seu lado naquele dia quando entrei na sala eu me interessei por você.
– E quero te convidar para jantarmos hoje porque eu não aguento mais tomar sorvete – falou sorrindo.
– E eu aceito e tu podes me levar em casa agora? – perguntei.
– Claro.


Antes de sairmos do quarto nos beijamos novamente depois passamos pela sala peguei a minha mochila e quando ele abriu a porta Diogo estava lá de pé olhando diretamente para nós...



FIM DE TEMPORADA.
CONTINUA...
ACHOU QUE IRIA ACABAR AGORA NÃO É? :) 

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Diário de Caio/ Parte 4

– Aquele garoto é um amigo. E sinceramente Alex, eu esperei uma ligação sua, mesmo que fosse desmarcando e você não sabe como me senti ontem quando fui dormir e você não me mandou uma mensagem, mas você queria fazer uma surpresa e quando viu o garoto tirou conclusões precipitadas. 
– Então desculpa se eu tirei conclusões precipitadas.
– Do jeito que você fala da parece que queres algo comigo.

Ele não me respondeu nada e apenas ficou me olhando e quando cansou de olhar virou-se para o lado e viu uma cadeira vazia ao lado da Ana. Ele levantou-se e sentou-se perto dela e em nenhum minuto da aula olhou para a minha direção.

Eu fiquei um pouco triste porque eu não sabia se ele estava querendo algo comigo, ou se ele queria algo com a Ana, ele não deixava claro e isto já estava me confundindo e neste momento a professora foi entrando na sala e mandou que nos organizássemos para as apresentações do trabalho.

O meu grupo, ou melhor, o meu trio ficou por último e a professora disse que só precisava uma pessoa apresentar.
– Então eu apresento pelo meu grupo – disse Ana levantando-se.
– Pode se sentar Ana – disse a professora. – Do seu grupo quem vai apresentar é o Caio. Eu sei que você domina o assunto mocinha, mas algumas pessoas não podem se escorar nas costas dos outros para obter nota. Portanto pode ir se levantando Caio.
Eu levantei com cara de ódio, ódio de todos que estavam a minha volta, principalmente da professora. 

Olhei para os meus colegas e abri o meu caderno e quando eu iria começar a falar a professora me interrompeu.
– Não mesmo – falou com cara de reprovação.  – Fecha o caderno garoto, eu passei foi um trabalho e quero que seja ao menos bem apresentável se fosse para ler eu mesmo faria isto.
Ouvi algumas risadas da frente e ela nunca tinha feito isto com nenhum aluno. Eu fechei meu caderno, levantei a cabeça e comecei a falar.
– A revolução francesa trata de acontecimentos que acontecerem e mudaram a política do país entre 5 de maio de 1789 e 9 de novembro de 1799 e foi um dos maiores acontecimentos da humanidade. Neste intervalo de tempo, houve a convocação dos Estados Gerais, juntamente com a queda de Bastilha, além do golpe de estado de Napoleão Bonaparte, mais conhecido como 18 de Brumário. Foi a Revolução Francesa  que estimulou o início da Idade Contemporânea e seu principal benefício foi a eliminação da escravidão, a servidão e os direitos feudais, a promoção da liberdade e dos direitos individuais e da sociedade que foram conquistados. Mas antes de tudo isso acontecer na França ocorreu os sistemas de governo como ditadura, impérios e monarquia constitucional...
– Cale-se – disse a professora interrompendo-me. – Pode ir para o seu lugar.

Todos bateram palmas, a campa tocou e os meus colegas foram saindo da sala e eu nem vi a hora que o Alex saiu, e quando percebi só tinha eu e a Ana na sala.
– Parabéns – Disse a Ana andando em minha direção. – Você subiu em meu conceito novamente.
– E isto tem o que? – perguntei.
– Caio deixa de ser chato. Você não sabe o quanto eu sinto a sua falta e na verdade eu nem sei por que parou de falar comigo. Vamos até a sorveteria para conversarmos um pouco?

Olhei para o lado e vi que Alex esqueceu o caderno.
– Olha – apontei. – Alex esqueceu o caderno.
Ela foi até a cadeira que Alex estava e pegou e sem querer deixou cair fazendo um papel sair de dentro do caderno e cair no chão.
– Que papel é este?  – perguntei.
– Não sei – ela respondeu abaixando e pegando o papel do chão. – No título está escrito “Caio”.
Ela me deu o papel sorrindo e pediu que eu começasse a ler em um tom de voz em que nós dois ouvíssemos.

Fiquei animado e comecei a ler e dizia o seguinte... 

CONTINUA...

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Diário de Caio/Parte 3

Cheguei a minha casa e não tinha ninguém, fui direto para o quarto para estudar sobre a revolução francesa, ninguém sabia que este é o meu assunto favorito. Foi nesta época que inventaram uma grande maquina de matar a guilhotina, que serviu para matar o rei Luís XVI e a Rainha Maria Antonieta. Uma pena eu não conhecer alguém que tenha uma, a Ana merece tanto uma guilhotinada.

Mais tarde desci para jantar com meus pais depois parei um pouco para assisti e acabei pegando no sono no sofá. Acordei faltando uma hora para ir para o colégio.
Arrumei-me e deu para tomar o café e fui para o colégio. E Alex sempre chegava antes e guardava o meu lugar mesmo não precisando e as aulas eram chatas e entediantes.

E ao sairmos do colégio fomos novamente para a casa do Alex e ficamos por duas semanas assim. Nós íamos para a casa do Alex, eu inventava uma desculpa e vinha embora, mas faltando um dia para apresentar o trabalho decidi ficar na casa do Alex pelo resto do dia.  
– Caio, que milagre você querer ficar para terminarmos o trabalho – disse Alex.
– Último dia não é? Eu quero terminar junto com vocês – respondi.
– Acho que não estudou nada – disse Ana. Vai passar vergonha quando a professora perguntar algo.
– Talvez sim Ana, mas talvez eu possa te surpreender. Você acha que só você é inteligente?
– Ok gente vamos acalmar e terminar os trabalhos e irmos para a sorveteria. Que tal? – Perguntou Alex.
– Tanto faz. O único lugar que quero ir com essa garota ai é para um campo de concentração porque ela está me tirando do serio.

Terminamos os trabalhos e fomos para a sorveteria, e como eu não estava me sentindo bem com a situação e quis ir para casa.
– Alex, eu estou indo embora – eu avisei.
– Ok. Posso passar na sua casa a noite para irmos ao cinema? – Alex perguntou.
– Pode sim. Já tem um tempo que eu não saio à noite pode passar sim. Só é eu e você não é?
– Sim. A Ana não pode ir.
– Sorte sua que não posso ir – disse a Ana com cara de sínica.
– Pronto. Vou te ligar uma hora antes para podermos combinar direito.
Vim para a casa e fiquei pensando nele e estava muito feliz em sair com ele, minha mãe até estranhou minha felicidade.
– Por que está tão feliz? – Perguntou ela. Não te via assim desde que namorava com Diogo.
– Aconteceu uma coisa perfeita mãe, e eu não posso te contar agora.
E fui para o meu quarto. Meus pais sempre desconfiaram da minha sexualidade, mas teve um dia que eu decidi assumir. A reação dele foi como a de todos os pais só que depois de um tempo voltamos a ser aquela família linda.

Faltando uma hora para irmos ao cinema o Alex não ligou. Decepcionei-me muito com ele, mas a campainha tocou e quando eu abri era o Diogo.
– Oi – eu disse surpreendido.  Entra.
Antes de ele entrar demos um abraço. Ele entrou sentou-se no sofá e eu fechei a porta.
– Então. Eu fiquei surpreso de te ver aqui Diogo.
– Eu disse que eu vinha ver você não disse? Agora estou aqui. E cadê seu pai e a sua mãe? Também sinto falta deles. Do tempo que a gente namorava.
– É aqueles tempos foram bons, mas os tempos mudaram não é? Você se foi e eu fiquei aqui...
– Mas agora eu voltei – Interrompendo –me. Eu estou aqui e agora podemos voltar novamente.
– Diogo, os tempos mudaram e eu tenho que pensar sobre você. Eu conheci outro alguém e possa ser que role com ele.
O celular dele tocou e era o irmão dele falando que era aconteceu um problema em casa e ele precisava ir.
– Agora eu preciso ir, mas essa história de você conhecer outra pessoa. Vamos ter que conversar sobre isto também.

Ele foi e eu fui para o meu quarto dormir e também pensar no bolo que o Alex me deu e acabei pegando no sono.

No outro dia cheguei ao colégio e era o dia de apresentar o trabalho. Cheguei e ele estava sentado no mesmo lugar, mas não guardou o meu. Eu sentei e perguntei:
– Você disse que iria me ligar para irmos ao cinema porque não me ligou? – perguntei.
– Pensei em não ligar e fazer uma surpresa – Disse.  Mas quando eu sai do meu carro vi você na porta da sua casa abraçando um cara ai decidi ir embora.

CONTINUA...

domingo, 28 de dezembro de 2014

Diário de Caio/Parte 2

Demorei muito a dormir. Quando estamos ansiosos demoramos a pegar no sono, mas acabei apagando e só voltei a acordar porque minha mãe veio me chamar.

- Acorda Caio – Gritou minha mãe batendo na porta. – Já está tarde então levante e venha tomar o seu café.

Quando acordei e olhei para o relógio não tinha nem como eu tomar o café. Acordei, fui direto para o banheiro escovar meus dentes e sai para o colégio.

 Quando cheguei no colégio já tinha começado a aula, entrei e ele estava lá na cadeira ao lado da que eu sempre sentava e ele deixou a mochila dele em cima, e quando eu entrei ele me olhou e foi tirando a mochila dele de cima da cadeira e eu coloquei a minha e olhei para Alex e ele falou:
– Achei que não viria hoje – Sussurrando. – Você chega tarde assim?
– Não. – Respondi – Foi porque eu acabei dormindo tarde ontem.

Paramos de nos falarmos para prestar a atenção na aula, e a professora decidiu passar um pequeno trabalho sobre a revolução francesa. Eu fiquei muito animado querendo que o trabalho fosse em dupla para que eu pudesse fazer com o Alex sozinhos na minha casa ou na casa dele, porém não foi como eu queria , o trabalho foi em trio e ficamos eu o Alex e a Ana.

Ao termino da aula, Alex queria fazer logo o trabalho então fomos todos para a casa dele e discutimos sobre a revolução francesa nós dois e a Ana.

A Ana era uma garota que eu tinha conhecido há uns sete anos atrás ela era inteligente, bonita, magra, alta e tinha um charme do caralho que fez o Alex ficar olhando para ela e quase babar. Eu e ela ficamos amigos por uns dois anos, e fomos melhores amigos mesmo, mas ela começou a andar com umas meninas e me deixava de lado ai fomos perdendo o contato.

– Vocês já estudaram sobre revolução francesa não é?  - Perguntou Ana.
– Sim – Respondi.
– Eu nunca estudei Ana. – Disse Alex – fala aí como foi essa revolução?

Ela ficou explicando para ele como foi à revolução. Eu já tinha percebido que o Alex estava de olho nela, e tudo que eu tinha imaginado começou a ser apagado, mas ainda bem que foi no começo do sentimento. Até que ela precisou ir ao banheiro o que foi ótimo porque ele veio e falou comigo.

– Ela é linda não é? –Perguntou.
– Sim. – Respondi.
– Mas não rolaria nada entre a gente.
– Por quê? – Perguntei curioso.
– Não sei se ela me daria uma chance – Disse. – Cara olha para ela além de linda é inteligente.
Paramos de conversar quando ela voltou para a sala. Como eu não queria ficar entre os dois eu queria ir para casa.
– Quero ir embora – Falei. – Não estou me sentindo bem. Estudarei em casa.
– Ok – Disse Alex. – Nos veremos amanhã no colégio.
– Estude mesmo viu Caio – Disse Ana. – Não quero a ver a professora perguntando e você 
respondendo com respostas curtas.

Dei de ombros e fui embora.

Já do lado de fora pensei que ele poderia ter dito para eu ficar, mas disse apenas um ok. Continuei 
andando e de cabeça baixa que acabei esbarrando em um garoto, e sorte que foi um garoto que eu conhecia.

– Diogo – Eu disse. – E ai como está? Quanto tempo que não te vejo.
– Estou bem Caio – Respondeu.  – E você como está? Namorando muito?
– Não. O meu último namorado teve que ir embora porque o lugar que ele iria fazer faculdade fica em outra região, e agora eu me pergunto o porquê ele está aqui em minha frente.
– Então Caio – Pensou bem para falar. – Não deu certo. Estou de volta e qualquer dia desse passo lá em sua casa para podermos conversar.

Abraçamo-nos e o abraço durou uns dois minutos trocamos algumas palavras carinhosas e ele foi embora. Quando dobrou a esquina continuei o meu caminho.

Diogo era um homem lindo, e já tinha um ano que tínhamos terminado. Ele foi um cara que amei muito por conta de sermos sinceros um com o outro, e ele foi perfeito comigo do começo ao fim da relação, e como eu disse tínhamos terminado por conta da distancia que iriamos ficar um do outro. E eu estava disposto a dar a ele uma nova chance porque Alex já provou que não quer nada comigo.


CONTINUA...

Diário de Caio/Parte 1

Meu nome é Caio e eu era um garoto tímido e também um garoto indeciso. Antes dele aparecer em minha vida.
Eu estudava em um colégio perto da minha casa eu ia e vinha todos os dias sozinho, já tive alguns amigos, mas depois de um tempo todos eles se afastavam deve ser porque quando não temos nada a oferecer não conseguimos a amizade de pessoas vazias.

Todos os dias no colégio eu sentava na mesma cadeira e quando alguém me perguntava algo eu dava respostas curtas até quando era a professora.

Só que um dia tudo mudou.

Entrou um garoto lindo na sala, e aparentava ter a mesma idade que eu uns 16 anos. Ele entrou, fechou a porta e sentou ao meu lado no fundo da sala e quando ele acabou de se sentar a professora disse:

– Pessoal este é o Alex. Ele mudou para a nossa cidade tem pouco tempo – Falou olhando fixamente para o Alex – E por problemas pessoais vai terminar os estudos aqui. Deem boas vindas ao seu novo colega.

A sala inteira deu as boas vindas com o maior desanimo menos eu, eu era o mais animado, mas estava com vergonha de falar com ele até porque nunca puxei papo com ninguém. Até que toca para o intervalo e ele me olha e diz:

– Vamos da uma volta no colégio? – Perguntou ele ao mesmo tempo em que estava arrumando seus materiais na mochila – Você vai comigo? Aproveita e me apresenta o colégio tu entende né? Preciso me acostumar é só por este ano.
– Então vamos. Eu te apresentarei o colégio e não que queira saber, mas meu nome é Caio.

O colégio não era muito grande, mas deu para mostrar a ele várias coisas. Onde era a cantina, secretária, sala dos professores e o principal banheiro. Tentei disfarçar o máximo possível porque eu não queria que ele percebesse que eu estava sentindo uma pequena atração por ele e a propósito ele tem um rosto tão lindo e tem um corpo bem definido.

Ao termino do intervalo voltamos para a sala para podermos pegar nossas coisas e ir embora porque não iria ter as últimas aulas.

Ao sairmos do colégio como ainda estava cedo aproveitamos para tomar um sorvete e bater um papo antes de ir embora.

– E ai Caio? – Perguntou dando uma colherada no sorvete  e lavando até a boca. Eu juro que naquele momento queria ser aquele sorvete - A quanto tempo você mora aqui?
– Desde que nasci. Todos os finais de ano viajo com os meus pais para outra outras cidades, mas nunca pensamos em nos mudar está – Falei e não conseguia tirar os olhos dele por um minuto – Está cidade significa muito para os meus pais.
– Qual motivo para gostarem tanto? – Perguntou Alex.
– Foi aqui onde se conheceram e para tu teres uma ideia foi nesta mesma sorveteria só que a sorveteria era mais velha claro e o dono do estabelecimento também mudou.
– E?
– Eles se apaixonaram e depois de dois anos me conceberam.

Alex deu um pequeno sorriso, pequeno mais dava para iluminar uma cidade inteira. Ele me contou sobre ele, que os seus pais tiveram que vir morar aqui por conta de que seu pai foi transferido para uma das empresas da cidade e que pelo que conheceu estava gostando. Conversamos bastante que nem percebemos que passamos três horas na sorveteria. Tínhamos que ir para casa nos despedimos com um abraço que duraram vinte segundos, mas se eu pudesse faria durar para sempre.


Cheguei em casa e pensei nele, e a única coisa que eu queria era que o outro dia começasse logo para eu poder ver ele na escola. 

CONTINUA...

Ela

E ela vai procurando as palavras bonitas para as pessoas ficarem impressionadas com seus versos, a pensar nos adjetivos que sustentarão as...